terça-feira, 21 de junho de 2011

INDIGESTO


Recebi todo seu saber e ignorância e o comi no domingo,
Constatei fatos adversos daquilo que parecia ser tão óbvio,
Relatei ventos como aqueles que não me faziam respirar,
Sucumbi entre as cinzas e renasci pelo fogo.

Por volta da sexta hora tomei todo o cálice,
Minha indigestão perfeita,
A acidez do Seu vinho corroeu meu estômago e continua corroendo,
Dormi durante anos e acordei com a mesma indigestão.

Fatos pelo qual me trouxeram ao amanhecer,
Preciosidade nas mãos Daquele que detém o real saber,
Me esvaziei de todo seu saber e ignorância no domingo,
Vomitei até o último resto e continuo vomitando.

 Igor Modesto

domingo, 19 de junho de 2011

O VALENTE




Onde está a beleza do teu olhar?
Apagada por séculos de tempo em tempos,
Onde está a beleza de tuas próprias mãos?
Cantando Aleluia! Aleuluia!

Mostra tua face em jogo e permanece até o fim,
Decanta seus versos em prosa como rei Davi,
Mostra tua beleza que evidência a ignorância,
E faz renascer o novo homem.

De par em par faz a nação se abalar,
De ver em ver levou todo joelho se quebrar,
Que não mais que derrepente quebrantou o coração,
E enfim o juízo levado às nações.

Mostra tua face em jogo e permanece até o fim,
Decanta sua prosa em verso como rei Salomão,
Mostra tua beleza que evidência a ignorância,
E faz renascer tua rocha que brota em fontes de água viva.

Igor Modesto